segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

(Re)descobertas de plantas em 2010

O Royal Botanic Gardens (Jardins Botânicos Reais, mais conhecido como Kew Gardens) nas vésperas do encerramento do Ano Internacional da Biodiversidade, celebrou a diversidade do planeta e as descobertas feitas das florestas tropicais camaronesas até os montes peninos ingleses – desde novas espécies para a ciência até outras reencontradas na vida selvagem após anos consideradas extintas. Em média duas mil espécies de plantas são descobertas a cada ano. Na conjuntura atual de mudanças climáticas e perda de habitats naturais, este esforço torna-se ainda mais importante.

Entre as descobertas durante 2010, encontra-se a árvore gigante Magnistipula multinervia, descrita por Xander van der Burgt, caçador de plantas do Kew, como a mais rara árvore que ele já achou em sua vida. Com 41 metros, este imponente exemplar da flora do Parque Nacional de Korup (Camarões) está criticamente ameaçado de extinção. Além dela, destaca-se o conjunto de três espécies do gênero Mastigostyla, avistadas nas montanhas secas e vales dos Andes bolivianos.

Um dos melhores momentos da relação, no entanto, fica por conta de uma bromélia brasileira (Alcantarea hatschbachii) famosa por suas belas flores verdes. Descoberta pela primeira vez em 1975, em Minas Gerais, ela nunca mais fora avistada após sua única coleta na década em questão. Comumente indicada como extinta, a planta foi reencontrada nesta temporada pelo Toucan Cipó Conservation Project, do Kew, no mesmo estado.

Magnistipula multinervia, árvore gigante descoberta pelo Kew Gardens nas florestas de Camarões

A bromélia Alcantarea hatschbachii foi descoberta em 1975 e depois nunca mais avistada

A espécie Dendrobium daklakense foi encontrada no sul do Vietnã

(Fonte: www.oeco.com.br)

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